31 de maio de 2004

GET IN OR GET LOST
Passam por mim, nervosas. Fumam e os olhos procuram alucinados os ecrãs dos computadores onde o caos necessita ser ordenado. E o caos não se compadece, e o telemóvel toca. Insistente. E elas enervam-se e só se viram para o lado para dizer "Oh, as férias... O Brasil das praias... o Longe"...
Cada hora é como um taco no chão de madeira e estão perdidas no meio do padrão. Que interessa o céu, a rua, o corpo. A matrix é a mãe. Ela é que sabe quando as deixará ir para casa enervarem-se com os que as amam.
São pessoas e moram na cidade. Para onde os sonhos dos restantes convergem. O local onde tudo acontece. Mesmo se o tudo é apenas o outro nome do Nada.

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